A América do norte é absolutista? Em teoria, não. Na
prática, quase.
Fazendo uma comparação histórica, Os Estados Unidos da América assemelham-se
muito com a França da segunda metade do século XVIII. Endividado, com uma
população insatisfeita e com um governante em maus lençóis, os EUA mal se
recuperam de uma crise e já sentem o baque de outra crise maior ainda.
Depois da saída do “Rei Sol” americano do poder, em 2009,
seu sucessor tem sofrido com uma economia mastigada pela “guerra contra o
terrorismo” e pelo comercio bélico que virou o principal método comercial dos
Estados Unidos no ultimo século.
Desde a Primeira Guerra Mundial a economia americana baseia-se
em intervenções militares, como meio fácil de sagrar-se como a hegemonia
mundial, porém, essa “tática” tornou-se defasada com o decorrer do século, e no
inicio do novo milênio era evidente o quão ultrapassado era o sistema econômico
dos Estados Unidos.
Como consequência desse parâmetro econômico seguido pelos
EUA, sua economia afundou, alcançando um déficit de contas jamais visto antes,
obrigando o atual Presidente norte-americano a tomar medidas bastante controversas.
Explica-se já que “controversas” é apenas dentro do sistema governamental dos
Estados Unidos, pois todos esperavam por medidas como acabar com a isenção de
impostos para os milionários há muito tempo.
Os republicanos, porém, dificilmente aceitarão a medida,
alegando que não é aceitável aumentar impostos em época de recuperação
econômica. Resta agora saber se a América fechará seu supermercado da guerra e
deixará de vez qualquer preceito monárquico, ou se será necessária uma “tomada
do pentágono” para que o país entre de volta nos eixos.